terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Eu, eu mesma

Esse ano que estou deixando para trás teve um início conturbado, e desde o começo me senti como se estivesse fazendo um teste.
Entre tantas revoluções internas e externas, errei e aprendi muito.
Reconheço 2011 como um ano de aprendizado e ultrapassagem de limites.
Saí da minha zona de conforto e me perdi em um lugar vazio, onde tive que me reconstruir como pessoa.
E, ao contrário de todos os anos anteriores, onde a cada fim eu desejei evaporar e liberar todos os meus sais e minerais, desta vez, pretendo ficar com cada pedacinho deles.
Entendi que são esses pequenos pedaços de mim, juntamente com meus medos e dúvidas, que me fazem uma pessoa melhor.
E não importa o que eu faça , estes medos permanecem e eu já não me desfaço mais.
Não desejo mais me desfazer do que foi vivido, dito ou feito. Mistura de saudade das coisas boas e rancor das ruins, preciso dessas lembranças pra seguir em frente.
O meu desejo maior é viver o hoje.
O amanhã fica guardado, como se fosse uma caixa que só é aberta por mim na hora certa.
Em 2012 serei eu, eu mesma, incessantemente eu, com a felicidade merecida por mim nesse mundo e em qualquer outro que exista.