sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Estou conhecendo uma outra pessoa dentro de mim.
Uma outra Sue, que eu pensava que não existia.
Tem horas que dá medo, vontade de parar por aqui.
Mas, na maioria das vezes, estou gostando dessa nova sue, e de seus novos pensamentos e vontades.
Viva!
Meus 20 aninhos estão aí..

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Em toda a minha vida, eu não tive nunca, uma certeza absoluta.
E, em 19 anos sendo quem sou, a única certeza que tenho hoje, é a de que todas as minhas certezas não passaram de incertezas adormecidas, drogadas e entorpecidas.
Parece deprimente, mas viver dessas incertezas é o que me sustenta.
Não saber pra onde ir, com quem ir e pq ir, me faz querer.
Querer muito.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Alice na cidade grande

Quem disse que Alice no país das Maravilhas tem q ser uma história de uma menininha inocente em uma floresta louca?
Pq não, uma menina normal, meio achada, meio perdida, em uma cidade louca?
Apenas uma adaptação, que na verdade não muda muito a ordem dos fatos.
Terça-feira, eu tive que mais uma vez, migrar pra SP, por motivos diga-se de passagem, "profissionais", ha-ha.
Sai de casa as 18 horas, entrei em um trem, e dormi.
As 20 horas, estava eu, andando sozinha por avenidas e ruas movimentadas, que mais pareciam labirintos. Olhava para os lados e via pessoas conversando e gargalhando, outras gritando alto, baixo, um homem... NÃO! Vários homens, dormindo no chão, entre avenidas e pontes, como se fosse a coisa mais confortável ou a mais aceitável do mundo.
Isso não é loucura?
Buzinas cantando em conjunto, luzes de carros, que quando te pegam os olhos, quase cegam, prédios e lojas que mais parecem brigar entre si, pra ver quem chama mais a atenção, e mais pessoas que surgem do além.
Barulhos indentificáveis que soam como música, outros nem tanto, incomodam e te deixam meio atordoada e louca. Paredes rabiscadas, que te fazem parar por um instante, e questionar o real significado daquilo. Ruas esburacadas que tentam te engolir, sinais de trânsito que parecem gostar de nos fazer de completos bobos, quando dançam, revezando suas cores, literalmente bricando com suas luzinhas vermelhas e verdes - as vezes, amarelas.
O que é normal então?
Olhar pra cima, e ver aquelas monstruosidades parecidas com montanhas, mas com pequenas janelinhas. Umas acesas, outras apagadas ou até mesmo, espelhadas.
De longe, meio tonta, vc escuta alguém gritar: "tem q atravessar na faixa!"
FAIXA?
-"Aquelas listras ali, brancas. Tem que pisar nelas pra poder chegar no outro lado da rua."
Coitadas. São pisoteadas diariamente, sem trégua! O que será que fizeram.. ?
É, realmente tudo isso acabou tornando-se natural.
A coisa mais anormal da noite, foi olhar pra cima, mesmo no meio de fumaças com cara de poucos amigos, e conseguir enxergar o céu, lindo como ele é, e ainda contemplar a Lua, que parecia sorrir pra mim.
Depois disso, eu finalmente acordei.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tripping out
Spinning around
I'm underground
I fell down
yeah, I fell down

I'm freaking out
So, where am I now?
Upside down
I can't stop it now

I found myself
In Wonderland

Is this real?
Is this pretend?
I'll take a stand
Until the end

I'll get by
I'll survive
When the world's crashing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I won't cry
Após analisar friamente certas condutas... não só minhas, como de pessoas que convivem comigo, pude concluir que, com o tempo, tudo passa, tudo se "esquece". Eu digo isso entre aspas, pq na realidade fica ali, em banho e maria, adormecido. Se o que você viveu com alguém, foi realmente intenso, quando vc tornar a ver a pessoa, quando vc voltar a ter um contato maior com ela, tudo aquilo q vc passou, TAMBÉM volta. Não do msmo jeito, não com a mesma intensidade, mas o suficiente pra te confundir todo e fazer dos seus dias, pesadelos sem um fim próximo e de suas noites, um monstro com insônia.
E é por isso, que a tedência é o afastamento por necessidade, ou o aproximamento exagerado, louco, até meio psicopata, por simples mazoquismo emocional misturado com uma certa esperança de voltar no tempo.
É assim.

E assim será, até uma vida nova aparecer bem em frente a sua porta ou até você perceber que nada daquilo vale realmente a pena.
Seres humanos tem a capacidade de superar tudo.
Cada um de uma forma.
Cada um em seu momento certo.
Seja por rancor, orgulho, dor ou amor
Superam.

Mas o antes, parece que estará sempre lá.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A tal da fragilidade, que se revela quando menos se espera, as vezes é bem vinda.
Me quebra as pernas, ao mesmo tempo que me faz querer seguir em frente
Me silencia e ao mesmo tempo me faz gritar
Me deixa com medo, mas me faz sorrir
Me faz sufocar e depois suspirar
Me cega momentaneamente, ao mesmo passo que, me faz enxergar o que a tempo estava bem na minha frente.
Me afunda, e depois me arranca os pés no chão, me fazendo voar.
Voar, voar, voar.
A onde será q tudo isso vai dar?