segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Regenere-se

Todo dia travo uma batalha com a minha mente, as vezes a gente se entende outras vezes me pergunto se alguém realmente sente.
No fim do dia, regenero o que sobra de mim e procuro os milhares de pedaços que se perderam e sumiram de repente.
Refaço alguns passos, me confundo em outros espaços.
O brilho das coisas fraqueja feito uma lâmpada antiga que está prestes a queimar, e eu sei que preciso de um tempo na escuridão para reaprender a enxergar.
Certas coisas já não fazem mais o menor sentido, e o meu desejo doce de ontem, hoje sangra, grita e pede desesperadamente que tudo se torne por fim, um fim.
Eu já não quero mais estar lá porque é distante, frio e doloroso.
O amanhã me parece ser mais bonito, basta eu decidir voltar a brilhar.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O medo de sofrer bloqueia pensamentos e sentimentos.
Faz de nós pessoas covardes e erradas.
Esqueceram que sem o sofrimento não há alegria?
Esqueceram que é no sofrimento que muitas vezes aprendemos o que é ser feliz?
Perdemos, diariamente, coisas e pessoas que poderiam realmente nos fazer felizes no futuro, por acharmos que sofreríamos muito.
Já escutei a frase: se não tentarmos, nunca saberemos.
E já vi muitas pessoas que ficaram sem saber.
Eu, um dia hesitei, e quase perdi a chance de saber.
Mas foi depois dessa frase que decidi tentar e, hoje sei, não mudaria nada.
Mas, confesso, nem eu entendo isso sempre.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sexta - feira

Em uma sexta- feira normal como todas as outras, sozinha em casa a procura de algo pra comer, resolvi pedir comida no restaurante do lado. Nada melhor do que uma macarronada. A comida chegou, peguei a encomenda rapidamente enquanto a fome só aumentava. Coloquei no prato e lembrei q ainda faltava o essencial: o famoso e querido queijo ralado.
Fui abrir o pacotinho de queijo ralado do jeito mais ensandecido e esfomeado do mundo mas, ao em vez de eu pegar uma tesoura ou qualquer coisa pontiaguda que cortasse o pacote, fiz força e tanto fiz, que quando me dei conta havia queijo ralado espalhado por todos os lados, em mim e no chão.
E, de repente, percebi que além de mim, haviam mais duas criaturinhas me acompanhando na saga do pacote e, ambas criaturinhas peludas e pretas estavam brancas de queijo ralado.
Meus gatos só olharam pra mim com uma cara de, eu tenho quase certeza que acerto, de desaprovação.
Se fosse em qualquer outro contexto, eu estaria irritadíssima com a situação mas, de olhar pra cara deles e vê-los resolver aquilo com tanta prática e calma (um lambendo o outro), a única coisa que senti vontade de fazer, foi rir.
Gargalhei sozinha como não fazia há tempos, e percebi que são realmente muito simples as coisas que me fazem tão bem.