quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Brisa Noturna

Os quatro cantos do quarto se sentem observados.
Deitada, meus olhos não se fecham.
Parece que a minha mente não aceita a minha estranha vontade de querer que o tempo passe logo.
Tudo acontece lentamente.
Os sons vindos da rua diminuem aos poucos e o silêncio toma conta do lugar. Mas não de mim.
Vozes e pensamentos percorrem a minha mente como formigas trabalhando em ritmo acelerado e, eu sei, mais uma noite em claro está por vir.
Ao sopro gelado da brisa que bate lá fora, e ao som da janela batendo em sua sincronia, paira no ar uma dúvida: existe um lugar certo pra mim?

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